terça-feira, 23 de outubro de 2012

Aquarismo


O aquarismo ou aquariofilia é a prática se criar peixes, plantas e outros organismos aquáticos, em recipientes de vidro, acrílico, plástico - conhecidos como aquérios - ou em tanques naturais ou artificiais, para fim ornamental ou de estudo, distinguindo-se assim essa atividade da piscicultura ou aquicultura, que têm aspectos de produção.
O hobby do aquarismo é semelhante ao de paisagismo, exige um senso de estética e alguns conhecimentos técnicos diversos, como em biologia e química básica para a manutenção do ciclo de nitrogênio e medições de pH.



Existem basicamente dois tipos de aquários: os de água doce e os de água salgada. Dentro dessas divisões, o layout (decoração) do aquário vai depender do tipo de peixe que será criado, se haverá apenas uma espécie ou várias (chamado de aquário comunitário), será um aquário plantado ou com plantas artificiais, etc. Isso é muito importante para se ter um bem-estar dos animais que irão viver neste aquário. Por exemplo, ciclídios africanos preferem viver em ambientes pedregosos, com pouquíssimas, ou até sem, plantas. Já os Acarás-disco (ciclídios americanos) tem preferencia por ambientes com muita vegetação e água levemente ácida.




Depois de escolhida(s) a(s) espécie(s), deve-se verificar o nível de pH tolerável por esta(s), no caso de aquários comunitários todas as espécies tem que estar na mesma zona de pH. Também devem ser verificados a temperatura, luminosidade e dureza da água.



Depois da parte mais trabalhosa que é montar o aquário, antes de serem colocados os peixes, é recomendado que se deixe o aquário em repouso para ciclar, ou seja, colonizar com bactérias nitrificantes benéficas, que são responsáveis pela transformação da amônia e nitritos presentes na água. A ciclagem pode ser de uma semana à um mês, dependendo da paciência de cada um. Após a ciclagem, os peixes podem ser colocados com mais segurança.


Com o aquário montado e os peixes bem instalados, o único trabalho de agora em diante é a manutenção do mesmo. Além do filtro, é necessário semanalmente, ou quinzenalmente, fazer a TPA (Troca Parcial de Água) para se retirar o excesso de toxinas e sujeiras presentes na água. Essa troca é feita retirando-se 1/3 da água e substituindo-a por água limpa.
A iluminação também é parte importante para peixes, plantas, corais e qualquer outro ser vivente no aquário. Peixes não possuem pálpebra, logo, se mantivermos o ambiente iluminado o tempo todo, eles não conseguirão dormir e ficarão estressados. Em média, durante um dia a iluminação solar dura de 6 a 8 horas, o que é aproximadamente o período adequado para manter o aquário iluminado. Se o aquário for iluminado pela luz natural do sol, não é necessário se preocupar com isso. Para aquários plantados as exigências são ainda maiores, pois devemos compreender que plantas precisam de luz para realizar a fotossíntese, logo existe um tempo mínimo e uma quantidade mínima de luz a ser aplicada. No mercado existem variedades de lâmpadas para este fim. Os paramentos da água (pH, densidade e temperatura) também devem ser sempre observados e corrigidos, se necessário.



O ultimo estágio para se ter certeza que seus animais estão sendo bem cuidado e estão em um alto nível de bem-estar, é a reprodução. Algumas espécies são extremamente fáceis de reproduzir, bastando haver água e o casal. Mas algumas espécies precisam de muita atenção e dedicação para se atingir essa façanha. E é exatamente isso que mantem o amor pelo aquarismo: conseguir burlar as dificuldades que a espécie tem para se reproduzir em cativeiro, dando-lhes um habitat o mais próximo do natural.







- Artur Bruno da Silva Barbosa

domingo, 7 de outubro de 2012

A INFLUÊNCIA DO FOTOPERÍODO NO MANEJO REPRODUTIVO


    O manejo reprodutivo é uma das áreas mais importantes de atuação do zootecnista. Entre tantos fatores que estão correlacionados com a reprodução voltaremos nossa pesquisa para um dos fatores primordial para a obtenção de sucesso na reprodução de animais: o fotoperíodo.
O fotoperíodo é um dos aspectos que merece atenção para um manejo de reprodução de alguns animais, inclusive para algumas espécies é um fator decisivo para que ocorra a reprodução.  O Felis catus domesticus (gato doméstico), Oryctolagus cuniculus (coelho), o Serinus canarius domesticus (canário) e o Betta splendens (peixe beta) são exemplos de animais que interagem diretamente com o fotoperíodo em seus processos reprodutivos. Fotoperíodo é a duração do dia em relação à noite em um tempo de 24 horas, que ora provoca uma marcante influência sobre o aparelho reprodutivo masculino, ora influencia nas atividades do aparelho reprodutivo feminino.

Figura 1: Filhotes de Coelho

A via do sistema nervoso central envolvida com a interpretação da luz inclui a Retina, o núcleo supraquiasmático, o gânglio cervical e a glândula pineal. A glândula pineal é responsável pela tradução dos estímulos do fotoperíodo, organizando temporalmente os ritmos biológicos, atuando como mediadora entre o ciclo claro/escuro ambiental e os processos regulatórios fisiológicos, incluindo a regulação endócrina da reprodução, a regulação dos ciclos de atividade-repouso e sono/vigília assim como a regulação do sistema imunológico, produzindo melatonina em resposta à escuridão. A melatonina é uma neurosecreção secretada naturalmente pelo corpo durante a noite. Ele é uma espécie de sinal biológico para a chegada da noite, permitindo que o organismo sincronize seu funcionamento com o passar do dia e da noite. Estudos na área da cronobiologia com conhecimentos da bioquímica constataram que a melatonina em animais que têm longo período de gestação é um hormônio pró-gonadotrófico, enquanto em animais com curtos períodos de gestação a melatonina é antigonadotrófica, ou seja, umas espécies sofrem influência positiva com o fotoperíodo aumentado, enquanto outras sofrerão influência negativa.

O Serinus canarius domesticus (canário) precisa de 14 a 16 horas de luz para que dê início a reprodução, alimentar e cuidar de seus filhotes corretamente. Predominando neste caso o fotoperíodo aumentado como influência positiva para o manejo reprodutivo. Testes indicaram que a iluminação que excede esta faixa, 17 a 18 horas, apresenta resultado menos satisfatórios. Se for utilizada a iluminação artificial para a reprodução de aves deve-se levar em conta o tipo de radiação promovida pela lâmpada, luminância, frequência e temperatura de cor. Pode-se escolher em aumentar gradativamente a iluminação artificial, de forma que seja acrescentado 2 x 15 minutos por semana, cujo resultado é mais longo, mas em compensação terá melhores resultados de ovos férteis ou realizar a mudança de forma brusca, estendendo-se o período diário de luz, neste caso as aves responderão mais rápido ao tratamento com uma problemática de que a primeira ninhada apresentará baixa fertilidade e as aves fornecerão poucos bons resultados ao longo da estação reprodutiva.
Figura 02: Ovos de canário

Observamos que poucas pesquisas voltadas ao estudo da influência do fotoperíodo no manejo reprodutivo são realizadas, este texto foi produzido com o intuito de despertar pesquisas que permitam um maior entendimento e uma aplicabilidade correta de um fotoperíodo reduzido ou aumentado em um manejo correto para o sucesso reprodutivo de determinadas espécies.                





BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
REECE, William O.. Fisiologia de Animais Domésticos. Tradução de Nelson Penteado Júnior. Roca, 2 ed, São Paulo-SP,  p. 297-298, 1996.
TULLY JR, Thomas N.; DORRESTEIN, Gerry M.; JONES, Alana K.. Clínica de Aves. Tradução Cap. 8 de Thaís Caroline Sanchez. Elsevier, 2 ed, São Paulo – SP, cap. 8, 2010.
MARKUS, Regina P.; AFECHE, Solange C.; BARBOSA JR, Eduardo M.; LOTUFO, Celina M. da C.; FERREIRA, Zulma da S.; NETO, José C.. Glândula Pineal e Melatonina. In: www.crono.icb.usp.br, acessado em 25 de outubro de 2012. 

Bruno Pessoa Lima

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

All About PetShow e NEASPet


Durante os dias de 12 a 15 de Setembro deste ano, como muitos já sabem, ocorreu aqui em Fortaleza um evento chamado All About PetShow. A maior feira pet já realizada no Ceará juntamente com o Congresso Nacional de Saúde Pública Veterinária. O Núcleo de Estudos em Animais Silvestres e Pet’s – NEASPet, esteve presente e participou ativamente do evento como apoio institucional. Os membros que trabalharam pelo evento foram: Rafaela, Jéssica, Karla, Leanne e Marília, sendo as duas últimas, parte do grupo de Organização do Evento.


Além de todas as atrações como a CÃOMINHADA, os concursos, os desfiles pet’s, o mini haras e os ‘STANDS’ das diversas empresas de produtos da linha pet, contamos com a presença do zootecnista mais famoso do Brasil, Alexandre Rossi e da Patrícia Patatula, ambos adestradores muito bem sucedidos pelo país que fazem parte da Cão Cidadão®.


Durante a permanência dos adestradores pelo evento, pudemos contar com palestra e um curso ministrado pelos mesmos e com participação especial da Estopinha. Entre os inscritos estavam proprietários de animais, donos de Pet Shops, adestradores, estudantes e simples admiradores. Todos presentes com um único objetivo, conhecer mais e aprender a lidar com a natureza do seu cão. Foram palestras importantíssimas para quem se interessa por etologia animal, mais especificamente dos cachorros, e ansiava por novos conhecimentos. . Todos os momentos trabalhando para a realização e o sucesso do All About PetShow 2012 nos proporcionaram muito conhecimento, oportunidades e experiências únicas em nossas vidas.

Pudemos aproveitar os horários livres e assistir as palestra, visitar a feira pet, conhecer os novos produtos que chegavam no mercado, fazer amizades e contatos duradouros além de reforçar nossos laços e ratificar nossos objetivos comuns pelo engrandecimento do grupo. Foi com muito orgulho que o NEASPet pôde participar do evento, sendo o único grupo de estudos a apoiar e participar ATIVAMENTE do mesmo. Apesar de todos as dificuldades que é organizar um evento, todos nós ficamos muito honrados de estar ali presente. Esperamos que o NEASPet faça parte de mais eventos e só cresça durante os anos, pois esse é nosso objetivo e razão de haver o grupo.



                                                                                                   Texto escrito por Rafaela Watinaga.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Conversando com os gatos. Um diálogo incomum de sabedoria felina. – Kate Solisti Mattelon .


O livro responde de uma forma física e metafísica muitas perguntas que gostaríamos de fazer aos nossos queridos felinos.


O livro é dividido em nove capítulos que são divididos em temas sobre as perguntas que serão respondidas, que compreendem desde a polêmica compreensão cósmica dos gatos até os seus sentidos e sensibilidade.Ao iniciar ,a autora apresenta uma história que explica a profunda relação dos homens com os animais destacando o porque de animais como o gato, cachorro e cavalo, possuírem  relações tão estreitas com seres humanos, e exaltando a importância desses animais para nossa vida. A partir da divisão em capítulos é iniciado as perguntas aos felinos, com divisão de temas e sempre com uma citação sobre gatos . É questionado aos bichanos fatos como: sua compreensão cósmica ; convivência com seres humanos; convivência com outros animais ; seus sentidos e sensibilidade; alimentação, saúde e bem-estar ;mente e espirito dos gatos.  Tais questão são respondidas pelo ponto de vista dos felinos.




 E como a própria autora diz: ”Este livro não foi escrito para ser um manual. Ele é um instrumento para uma compreensão mais profunda. Os gatos da sua vida podem ser professores inestimáveis se você começar a relacionamentos com outros animais e com os seres humanos.”







“ O mágico e misterioso gato se liga ao céu e à terra , ao mundo selvagem e ao ambiente doméstico”









Na leitura do livro, você descobre uma nova perspectiva sobre o mundo dos gatos. Além de uma ótica espiritual para com os comportamentos fisiológicos do animal, o livro levanta ainda a Hipótese Gaia, falando sobre a missão dos animais na Terra sobre duas perspectivas. Em uma delas , descrevendo hábitos de predação ,por exemplo, ressaltando como existe na natureza uma transferência de energia de um ser para o outro. E na outra , esclarecendo a missão dos animais para com os seres humanos, que é o resgate de quem eles já foram, no sentido de que, a natureza não está a serviço dele e está ali para uma troca de energias. O livro nos mostra também, claramente, como funciona o sentimento desses animais para com os seres humanos , mostrando a importância de que esse amor seja recíproco mas que o espaço do seu animal seja sempre respeitado! Além de nos deixar cada vez mais atento ao comportamento dos bichanos, o que a ajuda a sentir claramente o amor do seu animal. O diálogo com os gatos nos ajuda também a inserir novos animais na família sem agredir o espaço do antigo morador. Enfim , é um verdadeiro fomentador  da curiosidade humana focada em felinos, que todo amante de animais deveria ler!



A autora Kate Solisti-Mattelon é, desde 1992, profissional em comunicação com animais. Por meio de cursos, seminários e consultas particulares, Kate ajuda na solução de desvios de comportamento, diagnostica problemas de saúde, cura traumas do passado e promove um entendimento maior entre animais e seres humanos.

Escrito por: Jéssica da Silva Carias. Estudante de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará e integrante do NEASPet (Núcleo de estudos e m animais silvestres e Pets).

sábado, 1 de setembro de 2012

Bem Estar em Animais Silvestres


Bem Estar em Animais Silvestres
A manutenção de animais selvagens em zoológicos iniciou há muito tempo, ainda nas civilizações antigas. Os egípcios capturavam pequenos gatos selvagens, babuínos e leões durante suas viagens e batalhas e os mantinham nos seus templos simbolizando poder e força.
O primeiro zoológico do qual se tem registro foi construído em 1752 em Viena, denominado Imperial Menagerie. No século XVIII em Paris foi fundado o chamado “Jardin des Plants”. Posteriormente , em 1826, foi fundado o Zoológico da sociedade de Londres com objetivo cientifico para estudo da zoologia. Nestes zoológicos, os recintos e as jaulas eram construídos para proporcionar aos visitantes o melhor ângulo de visão, e não para dar boas condições de vida aos animais, pois não havia uma preocupação com o bem-estar animal.
                Só em 1900 foi fundado, na Alemanha, o Stellingen Zôo onde os animais tinham recintos mais apropriados, simulando um pouco seu ambiente natural e com espaços maiores, demonstrando uma preocupação com a minimização do desconforto dos animais. A partir deste zoológico, outros países da Europa e os Estados Unidos da América passaram a tê-lo como modelo,  e o bem-estar animal passou a ser levado em consideração.

Figura 1: Stellingen Zôo - Alemanha

No século XX houve uma mudança no enfoque da utilização dos zoológicos, que deixaram de ser meras coleções, passando a desenvolver atividades e funções voltadas para a conservação da fauna regional e global. Muitos estudos  são desenvolvidos nos zoológicos modernos.
Há muito tempo, bem-estar é um termo de uso comum presente nas sociedades humanas. Segundo Molento,2007  a ligação com os animais encontra-se onipresente na história da humanidade e a ideia de que os animais sentem, e que seu sofrimento deve ser evitado, é bastante aceita e fundamentada. Mais recentemente, com os avanços da pesquisa em etologia animal na década de 1970, as preocupações com a proteção do bem-estar animal, por vezes rotuladas anteriormente como “leigas”, começam a adentrar de maneira importante o ambiente acadêmico.
O estudo científico do comportamento animal pavimenta as bases para o reconhecimento da complexidade da vida animal individual. Adicionalmente, ocorre um detalhamento crescente das expressões animais relacionadas à presença de consciência e sentimentos, de maneira marcante nos animais vertebrados.
O termo “senciente” significa, de forma simples, “que sente; que tem sensações”, embora alguns dicionários, como o Aurélio, o associem à razão. A discussão sobre a intensidade de sofrimento das inúmeras espécies animais e a tentativa em classificar o grau de sofrimento em função da classificação no reino animal é importante, embora não tão importante quanto a responsabilidade do ser humano em relação às outras espécies animais, independentemente de seu grau de senciência.

 Figura 2: Jaguatirica (Leopardus pardalis)

Toda espécie animal apresenta um comportamento normal padrão. A presença de comportamentos anormais pode ser considerada um indicador de que o bem estar desses seres vivos não está sendo alcançando. Sabe-se que o cativeiro é um fator limitante, e leva muitos animais a terem um comportamento diferenciado, até neurótico, sendo considerado um comportamento anormal, já que os locais onde permanecem confinados não proporcionam a eles as mesmas condições que seu habitat natural, interferindo no seu bem-estar.
Os animas possuem uma habilidade chamada de comportamento de coping, ou seja, estratégias para se adaptar a situações adversas. Esse comportamento pode ser considerado um mecanismo adaptativo, sendo uma resposta para reduzir os efeitos fisiológicos do stress. Isso nos ajuda a entender porque alguns espécimes desenvolvem doenças de cunho psicológico e outros não.
Para minimizarmos os efeitos prejudiciais e proporcionarmos esse bem-estar aos animais mantidos cativos em zoológicos, um importante aliado é o enriquecimento ambiental, que objetiva tornar estes locais mais favoráveis a vida desses animais.
O enriquecimento ambiental pode ser:

1)      Físico: consiste em introduzir aparatos nos recintos (vegetações, diferentes substratos, estruturas para se pendurar ou se balançar, como cordas, troncos ou mangueiras de bombeiro, entre outros) que os deixem semelhantes ao habitat de cada uma das espécies.


Figura 3: Enriquecimento físico em recinto de bugios


2)      Sensorial: consiste em estimular os cinco sentidos dos animais, introduzindo, por exemplo, vocalizações, ervas aromáticas, urina e fezes de outros animais.
 

Figura 4: Enriquecimento sensorial com lobo-guará


3)      Cognitivo: consiste em colocar dispositivos mecânicos, como quebra-cabeça,para os animais manipularem.

Figura 5: Enriquecimento cognitivo com arara azul

4)      Social: Consiste na interação intra-específica ou inter-específica que pode ser criada dentro de um recinto. Os animais têm a oportunidade de interagir com outras espécies que naturalmente conviveriam na natureza ou com indivíduos da mesma espécie.

Figura 6: Enriquecimento social e alimentar com araras


5)      Alimentar: tem um papel fundamental para melhorar a qualidade de vida de animais em cativeiro, pois na natureza eles procuram e caçam seus alimentos, variando de acordo com cada espécie. Seria oferecer ocasionalmente, alimentos que consomem em seu habitat natural e não fazem parte do cardápio em cativeiro, e variar a maneira, freqüência e horário como estes são oferecidos


Figura 7: Enriquecimento alimentar com urso

 Muitas pesquisas confirmam os benefícios que o enriquecimento ambiental traz para os animais.
Na tabela 1 podemos verificar os valores estimados e reais do consumo de ração por sagui-de tufo-preto com e sem o enriquecimento ambiental. É notável a diferença benéfica para o grupo de animais do tratamento com enriquecimento ambiental.



O enriquecimento ambiental é uma alternativa viável para melhorar o bem estar dos animais em cativeiro contribuindo para a redução de comportamentos considerados anormais e melhorando a qualidade de vida desses animais.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

SAAD, C. E. P.; SAAD, F. M.O.; FRANCA, J. Bem-estar em animais de zoológicos. R.
Bras. Zootec., v.40, p.38-43, 2011

SILVA, J. C. R.; SIQUEIRA, D. B.; MARVULO, M. F. V. Ética e bem-estar em animais
silvestres: unidades de conservação. Ciênc. vet. tróp., Recife-PE, v. 11, suplemento 1,
p.61-65, abril, 2008.

MOLENTO, C.F.M. Bem-estar animal: qual é a novidade? ActaScientiae Veterinariae, v.35, p.s224-s226, 2007 (supl. 2).


                                                                                                             - Rosane Oliveira Cruz

terça-feira, 12 de junho de 2012

Nova programação do CIPAC!



03/07 – Terça-Feira

- 7:30 às 8:00 – Entrega de Material
- 8:00 às 8:30 – Abertura Solene
- 8:30 às 9:20 – Comportamento de Gatos - Professora Adjunta do Departamento de Zootecnia Carla Renata Gadelha Figueiredo
- 9:30 às 10:20 - Alimentos coadjuvantes nos tratamentos de cães e gatos - Karine da Silva – Médica Veterinária - Royal Canin
-10:30 às 11:00 – Coffee Break
-11:00 às 11:50 – Terapia Assistida por Cães e seus benefícios - 
Narriman e Ingrid Borges – Pedagoga com especialização em Terapia Assistida Por Animais

04/07 – Quarta – Feira
- 8:30 às 9:20 – Animais Silvestres como PET - Legislação, Comportamento e Nutrição - Maira Alencar de Lacerda Ferraz - Zootecnista.
- 9:30 às 10:20 – Manutenção adequada de aves em cativeiro - Francisco Lúcio Mendes Maia Filho - Médico veterinário no Parque Zoológico Municipal Sargento Prata
- 10:30 às 11:00 – Coffee Break
- 11:00 às 11:50 – Correção Comportamental em Cães - Olivier Soulier – Especialista em Comportamento Animal


05/07 – Quinta – Feira

- 8:30 às 9:20 – A adoção de animais e o trabalho das Ongs - Patrícia Vieira – Representante da União Protetora dos Animais Carentes - UPAC Fortaleza
- 9:30 às 10:20 – Inseminação Artificial em Cães - Dr. Daniel Couto Uchôa – Médico veterinário / Doutor em Biotecnologia -UECE .
- 10:30 às 11:00 – Coffee Break
- 11:00 às 11:50 – Os 11 Grupos das raças caninas e suas funções - Dr. Daniel Couto Uchôa – Representante do Kennel Club Ceará.

06/07 – Sexta – Feira

- 8:30 às 9:20 – Mini-Coelhos - Ádalia Freitas de Oliveira – Zootecnista formada pela Universidade Federal do Ceará e proprietária da Empresa Toca do Orelhudo.
- 9:30 às 10:20 – Mercado da Aquariofilia - Ivan Oliveira Nogueira da Silva – Engenheiro de Pesca / Sócio proprietário da loja AquarioMania e da piscicultura Tanganyika / Presidente da Aclace - Associação dos criadores e lojas de aquário do Ceará.
- 10:30 às 11:00 – Coffee Break
- 11:00 às 11:50 – A Cinoterapia no Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF – Maracanaú - Francisca Heleara Cavalcante Félix - Veterinária do NASF – Prefeitura Municipal de Maracanaú

07/07 – Sábado

- 09:00 às 12:00 – Visita Técnica a Escola de Adestramento Olivier Soulier.



INSCRIÇÃO
R$20,00 palestras + R$10,00 visita técnica com transporte ida/volta do campus do pici*
*obs.1: somente poderá realizar a visita se estiver devidamente inscrito nas palestras do CIPAC.
*obs.2: as vagas para visita serão limitadas. - ESGOTARAM AS VAGAS!

- AO SE INSCREVER NO I CIPAC, SEJA ONLINE OU PRESENCIAL, RECEBERÁ UM RECIBO DE INSCRIÇÃO. PARTICIPANTES INSCRITOS TEM ACESSO AS PALESTRAS DO EVENTO, COFFEE BREAK E CERTIFICADO.

- INSCRIÇÕES PRESENCIAIS ESTÃO SENDO EFETUADAS NO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA DA UFC DE SEGUNDA A SEXTA DE 12H ÁS 14H. CASO NÃO ENCONTRE O TESOUREIRO ENTRAR EM CONTATO COM ALGUÉM DA ORGANIZAÇÃO.

- PARTE DO VALOR ARRECADADO DAS INSCRIÇÕES SERÃO DOADOS EM FORMA MATERIAL PARA ONG'S E PROTETORES DE ANIMAIS EM FORTALEZA.

ORGANIZAÇÃO DO I CIPAC
Karlinha - 87626422 (Tesoureiro)
Bruno Pessoa - 9723-9035 (Tesoureiro)
Leanne Soares
Rafaela Watinaga
Marília Ribeiro
Thiago de Aguiar
Rosane Oliveira




terça-feira, 5 de junho de 2012

Programação do CIPAC!



03/07 – Terça-Feira
- 7:30 às 8:00 – Entrega de Material
- 8:00 às 8:30 – Abertura Solene
- 8:30 às 9:20 – Comportamento de Gatos - Professora Adjunta do Departamento de Zootecnia Carla Renata Gadelha Figueiredo
- 9:30 às 10:20 - Alimentos coadjuvantes nos tratamentos de cães e gatos - Karine da Silva – Médica Veterinária - Royal Canin
-10:30 às 11:00 – Coffee Break
-11:00 às 11:50 – Terapia Assistida por Cães - Narriman Borges e Ingrid Borges – Pedagoga com especialização em Terapia Assistida Por Animais e Psicóloga (respectivamente)


04/07 – Quarta – Feira
- 8:30 às 9:20 – Palestrante a definir.
- 9:30 às 10:20 – Aves Pets - Francisco Lúcio Mendes Maia Filho - Médico veterinário no Parque Zoológico Municipal Sargento Prata
- 10:30 às 11:00 – Coffee Break
- 11:00 às 11:50 – Correção Comportamental em Cães - Olivier Soulier – Especialista em Comportamento Animal


05/07 – Quinta – Feira
- 8:30 às 9:20 – A adoção de animais e o trabalho das Ongs - Patrícia Vieira – Representante da União Protetora dos Animais Carentes - UPAC Fortaleza
- 9:30 às 10:20 – Inseminação Artificial em Cães - Dr. Daniel Couto Uchôa – Médico veterinário / Doutor em Biotecnologia -UECE .
- 10:30 às 11:00 – Coffee Break
- 11:00 às 11:50 – Os 11 Grupos das raças caninas e suas funções - Dr. Daniel Couto Uchôa – Representante do Kennel Club Ceará.


06/07 – Sexta – Feira
- 8:30 às 9:20 – Mini-Coelhos - Ádalia Freitas de Oliveira – Zootecnista formada pela Universidade Federal do Ceará e proprietária da Empresa Toca do Orelhudo.
- 9:30 às 10:20 – Mercado da Aquariofilia - Ivan Oliveira Nogueira da Silva – Engenheiro de Pesca / Sócio proprietário da loja AquarioMania e da piscicultura Tanganyika / Presidente da Aclace - Associação dos criadores e lojas de aquário do Ceará.
- 10:30 às 11:00 – Coffee Break
- 11:00 às 11:50 – A Cinoterapia no Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF – Maracanaú - Francisca Heleara Cavalcante Félix - Veterinária do NASF – Prefeitura Municipal de Maracanaú


07/07 – Sábado
- 09:00 às 12:00 – Visita Técnica a Escola de Adestramento Olivier Soulier.



Patrocinador:


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Inscrição para o CIPAC, online!

Para quem preferir, poderá fazer a sua inscrição online! É bem simples!


1 - Preencher um dos formulários a seguir: o primeiro se você quiser apenas participar do CIPAC.


Para baixar a ficha de inscrição para o CIPAC: 
*conteúdo removido*


*Preços: 20 reais para participar do CIPAC 


2 - Você deverá fazer o depósito seguindo esses dados:


Caixa Econômica Federal
Agência: 0031
Operação: 013Conta 
Poupança: 334430-5
Em nome de Karla Rodrigues Ferreira

3 - Escanear/fotografar e enviar o comprovante de pagamento com o seu nome assinado nele, para o email cipac_@hotmail.com. Não esquecendo de enviar a ficha de incrição preenchida também.


4 - Assim que recebermos o comprovante de deposito, enviaremos um recibo de inscrição.

5 - Pronto, você está inscrito e participará do CIPAC!


ps: as vagas para a visita técnica acabaram.
ps2: inscrições online encerradas.